segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Feliz Natal para quem é de Natal!

Dois velhinhos conversando, quando um pergunta:

- Você prefere sexo ou Natal?

O outro responde:

- Claro que sexo! Natal tem todo ano, enjoa!


Neste ritmo humorado, desejo a todos vocês um Feliz Natal e logo peço-lhes desculpas pela ausência. Assim que puder, comentarei no blogger de todos, pois o tempo está escasso. Tenho que aproveitar este momento de Férias!

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Uma dose de Consciência


Em convite de David Santos, aceitei participar desta iniciativa coletiva em publicar este post sobre uma garota chamada Flavia (20) que está em coma há quase 10 anos desde que um acidente com RALO DE PISCINA lhe interrompeu a infância saudável. A causa é nobre e por isto visto a camisa da conscientização.

***
"O acidente acontecido com Flavia já havia acontecido com outras crianças e continuou a acontecer, no Brasil, em Portugal, nos Estados Unidos, Na França, na Rússia...
Apesar da ação devastadora dos acidentes causados por ralos de piscina, locais e empresas responsáveis pela venda, instalação e manutenção desses ralos que compõem os sistemas de sucção de piscinas, continuam indiferentes à sorte das vítimas, continuam na impunidade, mesmo muitos anos depois da ocorrência das tragédias. É preciso urgência na fiscalização da venda, instalação e manutenção dos sistemas de sucção de piscinas. É preciso punição exemplar para quem cometeu ou venha a cometer negligências com a segurança dos sistemas de sucção de piscinas. É preciso cobrar agilidade da justiça na proteção das vítimas. Sozinhos fica difícil, mas juntos, somos poderosos. Por isso, peço a adesão de vocês na blogagem coletiva que estará acontecendo no próximo dia 17 de Dezembro, para aumentar a visibilidade da história de Flavia que é apenas um exemplo, não só no Brasil mas no mundo, da negligência, da impunidade e do desrespeito aos direitos humanos de todos nós."

EM TEMPO: A empresa fabricante do ralo de piscina que causou o acidente que deixou Flavia em coma irreversível e que até hoje não foi condenada pela justiça brasileira a indenizá-la, é a Jacuzzi do Brasil.

* Texto escrito por Odele Souza. Uma mãe que há quase 10 anos sofre, não só com o sofrer da sua própria filha, Flavia, mas, sobretudo, com a lentidão da "justiça" no Brasil.

domingo, 16 de dezembro de 2007

A garota da festa esquesita


Estranho ainda lembrar da garota que gosta de jazz da festa esquisita de ontem.
Isso deve ser culpa de Marisa!
"E no meio de tanta gente eu encontrei você
Entre tanta gente chata sem nenhuma graça..."
você não veio.
Tudo poderia ter sido diferente.
"Eu podia ficar feio só perdido
Mas com você eu fico muito mais bonito
Mais esperto
E podia estar tudo agora dando errado pra mim..."
mas com você poderia dar certo.
Aí vai uma dica: você ficar sem se alimentar bem e viver às custas de chocolate e coca-cola vai fazer você pensar coisas estranhas. Mas um amigo blogueiro diz: por mais estranho que você seja você é normal.

sábado, 15 de dezembro de 2007

Por trás das aparências

Nunca me senti tão bem por ter chegado em casa. Estava num aniversário de uma, digamos, socialite. Estavam lá eles. Todos disciplinados e muito bem educados,vestindo as mais exclusivas roupas com teus "sorrisos plásticos enfeitando rostos de pedra". Estive na presença do que eu não gostaria de ser.
Só conhecia a aniversariante de vista, embora o seu passado e presente seja do conhecimento de todos. Ela perdeu um filho ainda pequeno e tem outro metido a rebelde sem causa (basta informar que ele se revoltou com os pais porque ele ganhou um carro zero KM, enquanto teus amigos ganharam um semi-usado). Apesar de toda discrição da alta sociedade, eu ainda ouvi comentários de que era a primeira vez em anos que se via a aniversariante sorrir em tua própria festa. Todos elogiavam a decoração de seu apartamento. Entretanto, eu não conseguia enxergar tal beleza. É inegável afirmar que há muito conforto, embora eu não conseguia imaginar que ali poderia haver um laço de harmonia e amor familiar. Tudo parecia ironicamente perfeito e frio.

Como reparar em toda futilidade era entediante, só restava uma coisa a fazer: procurar algo para beber. Finalmente acho algo interessante na festa: uma garota com cabelos quase louro que adora jazz e que parecia estar odiando a festa. Claro que eu queria conhecê-la, mas não posso esquecer que sou o Patinho Feio e não um dos belos cisnes que ela deve estar acostumada a conhecer e sair.
Após perder as contas de quantos copos de coca-cola já havia consumido, me deparo com um par de peixes pendurado na enorme sala de estar. Eles tinham uma expressão melancólica ao extremo, mas ao observar mais ao redor vejo que este não era o único utensílio de decoração com aparência tristonha naquele lugar. Além de um quadro em que um palhaço chorava, tinha um outro em que um homem com feições tristes deitado sob um piano tocando algumas notas.
Eu já não estava me sentindo bem naquele lugar. Quando vi uma janela aberta, achei que ali estava minha única solução de escape.

- Oi! Você que é o Patinho?
- Sou sim. - eu a olhava.
- Prazer! Meu tio está te chamando para vocês irem.
- Ah, tá bom! Obrigado!
- Por nada! Até o próximo evento vazio! E quem sabe neste não podemos compartilhar nossa impaciência juntos?
- Seria legal. Tenho que ir. Até mais!


Na verdade, esse diálogo só existiu em minha mente. Mas quem sabe ele acontece quando eu voltar naquela Caverna das Sombras? Onde as paredes brancas e os móveis desenhados exclusivamente para eles tentam esconder muito mais que uma profunda tristeza.
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No fim de noite, Renato (esse Russo!) ainda me diz: [...] festa estranha com gente esquesita, eu não tô legal [...]
Estou pensando seriamente em trocar o nome do meu futuro possível filho de Arthur para Renato, pois eles sempre sabem de tudo!
Um viva aos Renato's!

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Por onde andei?


Nem eu sei justificar o motivo de tanto sumiço do lugar que me faz parecer está tocando meu íntimo.
Pois aqui é o único lugar que me faz querer dizer quase todas as verdades sobre mim e sobre todos.
Sinceramente, eu quero esquecer onde estive. Era um lugar que todos olhares e toques eram frios e eles não conseguiam enxergar o que se passava. A cada dia que passava, eu sentia o chão tremer sobre meu pés e uma ansiedade tomava conta de mim. Às vezes eu me sentia tão grande e forte e achava que consegueria o que eu tanto desejava. Pois Renato me disse que basta ser sincero e desejar profundo que eu seria capaz de sacudir o mundo. Entretando, o mundo foi sacudido e eu simplesmente fui expulso de lá. E agora onde estou?
Não sei. Mas pelo menos agora sinto vida. Apesar de eu ainda não sentir a minha própria. Parece que o tempo parou juntamente com meu relógio que eu achava que era à prova d'água e enferrujou. Eu ainda o olho na esperança que ele volte a funcionar, mas na verdade espero que minha vida possa continuar. Afinal, isso não é o fim. Só foi uma mudança de rumo. Rumo que seguirei até o fim, pois não quero voltar atrás e tentar novamente e sair derrotado outra vez. Sei que há probabilidades de acontecer de forma diferente, mas você nunca cansou de tentar? Eu já. Uma única vez eu quero conseguir. E consegui. Não o rumo o que eu pensava em ter, mas consegui um outro rumo que pode me mostrar que eu tinha de estar nele. E além do mais, tenho minha família e meus amigos comigo. O que pode dar errado? Eles me ajudarão a dar um passo de cada vez, mesmo que para isso tenhamos de seguir a ideologia russa: "às vezes é necessário dá dois passos para trás, para poder dá um a frente". Mas que seja. Eu estou disposto a aprender com Eles. Sei que às vezes penso estar sozinho nesta caminhada e peço-lhes desculpas por isso. Mas agora estamos todos juntos. Todos dizem estar feliz por mim.
Eu? Também estou. Embora seja uma felicidade interna. Mas espero que ela tome proporções maiores e me faça esquecer o que passou.